Registro de Aventuras
Este é o Registro de Aventuras. Para cada aventura que você e seu grupo fizerem, adicionem um parágrafo como o modelo abaixo:
Número da Expedição - Data em Jogo (Data Real)
Personagens que estavam na missão.
Nome
Resumo dos acontecimentos. Novos aprendizados ou descobertas.
Coloquem novas anotações acima das mais antigas: vamos manter isso em ordem cronológica inversa: fator mais recentes em cima, mais antigos embaixo.
Expedição 21- Wealday, 18 de Arodus, 4720 AR (25 de Agosto de 2020)
Quando o apocalipse zumbi aconteceu em Refúgio
Exploradores: Delgas Travelfoot, Gazu, Khaladur, Kirel, Lift, Millie
Kirel
Muitas coisas aconteceram desde a minha última entrada, mas nenhuma mais relevante do que o ataque de Tsok'zul a Refúgio. Os exploradores e eu estávamos nos preparando para a 21 expedição quando o Lich atacou o vilarejo com o seu exército de mortos vivos. A criatura claramente sabia o que estava fazendo e veio com o claro objetivo de destruir a pedra do poço. Infelizmente ele foi bem sucedido e nenhum de nós conseguiu desferir qualquer ataque que fosse capaz de causar sequer uma arranhão em Tsok'zul. Nós conseguimos manter o resto dos mortos vivos sob controle, na maior parte, mas infelizmente não conseguimos agir a tempo de evitar a morte do Tenente Rupert. Agora, depois do acontecido, é difícil separar as memórias desse ataque das lembranças dos ataques ao vilarejo da minha tribo e eu vejo agora no olhar dos habitantes de refúgio o mesmo medo que vi há anos atrás nos olhos dos meus irmãos e a apreensão de não poder confiar na segurança de seus lares.
Depois do ataque na cidade, nós seguimos gritos até a loja da sociedade pathfinder onde algumas criaturas pareciam ter um outro objetivo: acabar com a vida da capitã Eleonor. Nós conseguimos salvá-la no final, mas não sem o heróico sacrifício de Raz, que deu sua vida para proteger a capitã. Eleonor conseguiu se manter consciente por tempo o bastante para nos contar das visões que teve e de um povo felino, da mesma raça do recém chegado Lift, que talvez tenha as respostas para lidar com eventos que estão se desdobrando na região. Decidimos partir em busca da tal da cidade dourada e de respostas, para talvez interromper quaisquer que sejam os planos de Tsok'zul.
Quando eu sai da minha terra natal, acho que eu esperava que meus pés me levassem a uma terra de menos conflitos onde os mistérios da natureza fossem o maior desafio a superar, mas talvez não seja tão fácil evitar as guerras geradas por tiranos com sede de poder. Conforme as lembranças da tragédia desse dia se acomodam na minha mente, eu tento me lembrar dos ensinamentos de Gozreh: A tempestade também passa...
Delgas Travelfoot
Mais uma vez estou eu aqui escrevendo. Rapaz! Quantas coisas aconteceram nesse meio tempo, bom, talvez nem tanto pra mim que só ajudei o ferreiro a reparar algumas coisas, me ajudou a matar o tempo sabe? Enfim, estávamos indo para nossa 21ª Expedição quando de repente começamos a ouvir gritos no centro da vila, quando chegamos lá vimos uma cena pavorosa, inúmeros mortos-vivos e no meio deles, pasmem, um Lich! O Nome deste indivíduo seria Tsok'zul (por que cargas d'água esses necromantes adoram nomes complicados de se pronunciar?) e ele era horripilante. Ele começou a se concentrar para quebrar os cristais da vila e, embora meus colegas tentassem, ninguém logrou exito em sequer arranha-lo. Um ser deveras além das nossas capacidades.
Combatemos os morto-vivos e ajudamos os vilões (não, não me refiro aos vilões malvados e mau-encarados, são só os que residem em um vila!) a escaparem, felizmente conseguimos sobrepuja-los mas o tenente Rupert acabou por falecer no processo, nunca fui íntimo dele, mas acho que ele merece minhas condolências. Após vencermos esta peleja, começamos a ouvir gritos vindos da Loja da Sociedade Pathfinder, isso claramente nos alardou e então fomos em busca de resolver este empecilho, quando eu cheguei lá já haviam pessoas no local (não espere que eu seja o mais rápido da turma, correr com essas perninhas de Halfling é difícil, poxa!) e conforme eu fui entrando eu me deparei com o que eu pensava ser um inimigo, mas era só uma estátua feia de péssimo gosto que algum boboca achou legal de por ali, tomei o maior susto! Mas quem dera fosse apenas isso, achando que não poderia piorar adentrei mais ao local me deparei com um ser sinistro, uma aparição fantasmagórica com vestes rotas de cor rubra, em sua face só haviam dois olhos luminosos de um vermelho alaranjado semelhante a brasas de uma fogueira (ou eram só laranjas mesmo?) que com sua fria mão fantasmagórica atacava meus companheiros e sugava-lhes a vitalidade!
Eu, quando não estou acreditando que somente a ajuda divina irá resolver meu problema, apelo então para a ciência, só Sarenrae sabe o tanto de ácido que foi jogado naquela criatura que parecia ter uma resiliência etérea impressionante, nossos golpes pareciam atravessa-los de forma semelhante a quando um guerreiro com sua espada resolve "cortar" a água! Felizmente sua capacidades regenerativas foram mitigadas pelo meu ácido e a competência dos meus colegas de expedição deu por fim a vida ou pós-vida desta criatura esquisita.
Pela minha leitura da situação, isto é, se eu não estiver me equivocando, aquelas... Criaturas... Que... como eu poderia definir... Espectros? Sim! Espectros! Estavam tentando dar um fim na vida da nossa queridíssima capitã Eleonor que se encontrava num estado doentio de alta febre praticamente o mês inteiro. Felizmente conseguimos salvar a vida dela, mas nosso estimado amigo Raz teve que se sacrificar para fazer isto. Hoje o dia foi de sacrifícios pelo visto... Ah, e se não me engano, o Wayfinder da capitã foi entregue ao nosso peludo amigo Lift, que ainda me deixa curioso sobre sua biologia e sociedade.
Céus, quando eu cheguei nessa ilha eu só pensava em arranjar dinheiro para pagar a minha fiança e reencontrar minha família... Mas agora isso aconteceu e creio que seja meu dever ajudar nessa hora, é o que qualquer adepto de Sarenrae faria, não é mesmo? Eu estive lendo bastante nesses tempos antes disso acontecer, digamos que a leitura me fez enxergar as coisas de uma forma mais... Científica, talvez? Enfim, sinto que meu vocabulário se enriqueceu por causa disso, só espero que meus companheiros não me acusem de hermetismo por usar alguma palavra de difícil compreensão.
P.S: Hey, Kirel, você usou alguma das poções de cura que eu lhe dei? Caso não, você, hum, bem, poderia me devolver? Pra falar a verdade, pode ficar com você, elas são destruídas depois de 24 horas de qualquer forma.
P.S²: Hey, Khaladur, se você estiver precisando de um reparo na armadura pode contar comigo, hein? Que Sarenrae lhe abençoe, estimado campeão!