Registro de Aventuras
Este é o Registro de Aventuras. Para cada aventura que você e seu grupo fizerem, adicionem um parágrafo como o modelo abaixo:
Número da Expedição - Data em Jogo (Data Real)
Personagens que estavam na missão.
Nome
Resumo dos acontecimentos. Novos aprendizados ou descobertas.
Coloquem novas anotações acima das mais antigas: vamos manter isso em ordem cronológica inversa: fator mais recentes em cima, mais antigos embaixo.
Expedição 10 - Desnus 18-19-20 4720 AR (15 de Maio de 2020)
O Objetivo é procurar os povoados ao norte da ponte de metal
Exploradores: Millie, O'Malley, Kirel e Sam
Kirel
Consigo alcançar o grupo que tinha partido numa exploração dois dias atrás. Estão ao norte da ponte de ferro e encontraram alguns rastros de cavalo e uma mensagem enigmática durante duas explorações, mas nada muito definitivo sobre outros povos.
Seguimos pelo norte até encontrar um pequeno bosque dentro de um declive no chão, como um mini-vale. Nos aproximamos e vemos um sino. Sam toca o sino. Depois de pouco tempo, um Leshy se aproximar. Ele se chama Verrugasbrancas, O local se chama Fungilla. Verrugasbrancas usam um polem magico para ajudar todos a compreender seu idioma.
Eles trocam com as populações da região, parecem ter uma preferência por coisas orgânicas em decomposição e oferecem poções e misturas alquímicas em troca. Conversamos por algum tempo e ele nos diz que tem um serviço seria executado pelos Ughar mas eles se recusaram por causa de um mal presságio, se nós fizermos ou convencermos os Ughar a fazer, eles nos dão o pagamento que dariam aos Ughar. A missão segundo Verrugasbrancas:
Algumas das plantas que precisamos para nossos itens só nascem na beira das colinas ao oeste. Mas aquele lugar tem muitos besouros-cervos. Todo ano, na primavera, os besouros-cervos se reproduzem, colocando milhares de ovos. Todo ano, pedimos para os Ughar queimar a maioria dos ovos para que eles não dominem completamente a regiãoNão sei como me sinto em relação a esse pedido. Por um lado, a tarefa requer que muitas criaturas vivas sejam mortas, por outro lado, pela descrição de Verrugasbrancas é possível que sem essa tarefa os besouros-cervos se reproduzam desproporcionalmente, prejudicando outras criaturas da região. A natureza tem um balanço sensível e às vezes nossas ações são parte do equilíbrio natural das coisas, mas seria essa vez uma dessas?
Dizemos para Verrugasbrancas que vamos dar uma olhada e decidir o que fazer. Seguimos para o norte, buscando os Ughar. Depois de cerca de 9 milhas de caminhada avistamos cavalos e pessoas à distâncias, eles fogem e retornam com uma comitiva maior. Conversamos brevemente e tentamos explicar que somos pacíficos e queremos uma aliança, mas eles não estão interessados. Dizem que tem maus presságios para falar com o Porta-voz agora, para voltarmos depois. Retornamos a Refúgio.
Sam
Bom escrever dois relatorios é dificil... Bom esse eu posso escrever melhor porque me lembro de melhor dos casos. Bem parece que será novamente a Millie, O'Malley e eu bem era para ir a Kirel também, mas parece que era se perdeu e esqueceu. Bom fomos ao norte da Ponte de Torag e gastamos dois dias revisando a zona totalmente. Achamos algumas coisas...
Bom... achamos uma carta que esta em Azlanti. Recado e forma bizarra de se entregar... uma flecha queriam matar o coitado? E o que será que procurava? Bem achei mais pegadas de cavalo... ou será que é dos centauros? Gostaria de me encontrar com eles, será que serão tão bem humorados com a Silver? Saudades de casa, bom melhor focar na exploração. E novamente vemos grifos será que nós causamos seu aumento de atividades ou já eram tão ativos antes? Gostaria de saber.
Eita... Millie achou um altar feito de pedra, pelo que fala provavelmente para uma outra faceta de Gozrah é algo curiosos de se encontrar aqui... também encontramos uma mochila com uma tocha, duas poções e 30 moedas de prata.... ficou com a Millie agora que paro para pensar. Tenho que a lembrar de fazer a divisão dos espólios. Bem depois desses dois dias... a Kirel chegou. Espero que não esteja adquirindo os hábitos do Raz.
Bom no terceiro dia finalmente achamos algo interessante. O que parece ser uma entrada para um vale com um sino... eu avanço e o toco. Melhor não ir invadindo as cidades de outras criaturas... Depois de um tempo aparece, uhhh, como digo isso... um homem-cogumelo... Bem é maneiro e tudo mais, mas tem uma aparência ameaçadora. Ele se chama Verrugasbrancas e bem a conversar vai indo, fala sobre trocaram legumes apodrecidos por poções e outros itens alquimicos... E nós diz ter um trabalho de queimar os ovos de um bicho conhecido por besouros tamanho familia. Estou bem afim de queimar seus ovos... isso até a Kirel dizer que voam... Será verdade ou é interesse dela que não queimem os ovos?
Bom decidimos avançar para o norte... Acabamos encontrando os Ughar. São humanos que andam de cavalo. Bem parece uma sociedade parecem que se importam com ornamentos e isso defini a importância do individuo na tribo. Bom decidimos voltar depois do contato inicial. Da próxima vez deveríamos falar com Porta-voz Ganec.
Expedição 9 - Desnus 16-17 4720 AR (13 de Maio de 2020)
O Objetivo é explorar a mina. A exploração conseguiu obter um mapa simplificado do local, além de chegar ao local que fica a Forja e descobrir sobre o demômio que vive aqui.
Exploradores: Millie, Molgrin, Kirel e Sam
Kirel
Saímos bem cedo. Me ofereço para tentar guiar pelo caminho. É meio arriscado, mas talvez valha a pena. Depois de 3 hrs, chegamos na ponte de ferro. Por volta das 4pm, chegamos na mina de ferro. O local parece estar há muito abandonado e notamos sinais de batalha. Algumas ferramentas possuem uma marca anã. Tento caçar algo para o jantar sem sucesso. Acampamos pela noite.
Na manhã seguinte entramos na mina. O local é muito bem construído, claramente um trabalho dos anões. Em um dos relevos notamos uma miniatura de um mapa. Os anões do grupo identificam algumas salas: um templo, um depósito, uma forja, e, finalmente, o veio principal de ferro.
Seguimos para a forja. Nos debatemos com uma revoada de morcegos frugívoros. Chegamos num corredor em T. Em um dos lados vemos um baú, passando um buraco. Millie se aproxima, mas o baú se revela um mímico!! Quando começamos o combate ouvimos uma risada ao fundo. Depois de algum tempo derrotamos a criatura e seguimos o caminho.
Chegamos na forja, é uma construção impressionante. Há um espelho gigante com inscrições no idioma dos anões. O grupo explica que elas dizem que ABRIKANDILU mora nas cavernas, e odeia essa forja, por isso colocaram o espelho ali. Molgrin explica que [[Abrikandilu é um demônio, que inveja coisas bonitas, e teme espelhos e a própria imagem. Encontramos algum ferro frio, que Molgrin diz ser útil contra demônios. Levamos o material de volta para ser forjado em armas.
Sam
Acabei entregando este relatório atrasado... mas fiquei empolgado demais com a mina e aprender os segredos de forjar o ferro frio com o [[1]] que esqueci completamente. Bem naquele dia saimos cedo e caminhamos bastante até chegar na ponte de ferro. E quando atravessei me senti exaurido e cansado... Por isso evitei a usar na próxima expedição, mas estou colocando os bois a frente da carroça. No final do dia chegamos a mina de ferro, acabamos acampando fora. Bom, além da Kirel que quase sempre vem nas expedições e a fofa Millie varia bastante as pessoas. Me pergunto o que aconteceu com o pessoal que parece não estar indo em muitas expedições... Ter o Molgrin aqui é reconfortante.
Kirel foi caçar e agradeço as refeições que me dá durante a semana... mas não foi muito feliz. E a Millie creio que comeu algo que não devia sua cara está bem ruim. Bom ficarei na minhas rações, são mais fáceis e seguras, mesmo que insossa.
De manhã entramos na mina. Claramente é obra enânica. Bom temos um mapa rudimentar, nós ajudará bastante. Parece que o lugar é interessante ele tem as seguintes salas: um templo, um depósito, uma forja, e, finalmente, o veio principal de ferro.
Seguimos para a forja. No meio do caminho me distraio e sou mordido por um maldito rato voador, que nojo... Bom lembrei da história do bardo que num show mordeu um deles. Depois de um tempo vemos um baú, passando um buraco. Millie se aproxima, parece que ela gosta bastante de ouro, mas era um maldito de um mímico!! Bom o Molgrin e eu, saltamos para o enfrentar com ela, mas ela pula de medo e uma parede de gelo surge. Dá trabalho mas matamos o mímico.
Chegamos na forja, é fico sem palavras.... Certeza que farei daqui minha casa. Que lugar magnifico e esplendido. Porque será que há esse espelho gigante, que droga parece que há um demônio ABRIKANDILU nas cavernas, e odeia essa forja, por tem o espelho ali. Parece que ele teme espelhos e a própria imagem. Encontramos algum ferro frio, e decido que darei um jeito nesse demônio e farei daqui minha casa.
Expedição 8 - Desnus 13-15 4720 AR (13 de Maio de 2020)
O objetivo aqui é explorar a região ao norte da Ponte de Torag. Encontramos marca de cavalo indo para o norte, e mais tarde encontramos uns arbustos de Douradinhas. No outro dia achamos um formigueiro gigante e mais tarde avistamos as colinas e e encontramos uma mina abandonada.
Exploradores: O'Malley, Millie, Ingra e Sam
Sam
Durante o primeiro dia de exploração foi calmo e não encontramos nada de interessante exceto pelo rio contornar bastante esta região e vermos as colinas que vão em direção as montranhas. Além de encontrar pegadas de cavalo. Achamos uns arbustos de uma planta rara, Golden Berries, ou Douradinhas, pequenas frutas amarelas que são extremamente doces, com um gosto de mel. Oleg provavelmente pagaria bem por um saco se quiserem colhê-las. As marcas de cavalo continuam avançando para norte daqui.
No outro dia durante nossa exploração achamos um formigueiro gigante e dessa vez tem formigas mesmos. Estamos a noroeste da Ponte de Torag... Tirando as formigas foi mais um dia calmo.
No ultimo dia da expedição chegamos nas colinas onde encontramos uma carroça abandonada com um pouco de ferro... é quando somos atacados por um grifo, depois de um tempo ele desiste e vai embora. Os grifos estão ficando mais ousados ou famintos isso é preocupante. Achamos a entrada para uma mina nesta região, que aparentemente está destruída e abandonada. Devo vir verificar isso com urgência, talvez haja ferro aqui.
O'Malley
Tivemos um início e primeiro dia de exploração tranquilos. No começo eu estava preocupado com o fato de o grupo não querer atravessar a ponte mágica (compreendendo, claro, que é realmente difícil e poderia ser impossível para alguns), porque imaginei que se não atravessar exatamente pela ponte mágica, não seria possível encontrar algum povo que estivesse protegido também por alguma magia relativa à ponte... Não tenho motivos para crer que seja o caso, mas ainda queria testar atravessar a ponte para ver se algum efeito mágico protege alguma área secreta.
O rio curvio é uma dificuldade à parte, ele faz curvas de milhas e em dado momento se tornou difícil seguir pela margem devido a cachoeiras e outras dificuldades do terreno. Encontramos novamente formigueiros gigantes, mas dessa vez eram formigas "comuns" (até o ponto onde formigas gigantes são comuns) e, de certo modo, alheias á nossa presença. Após acampar e andar mais um tanto, nos deparamos com uma carroça destruída numa colina e alguns minérios de ferro, porém a empolgação durou pouco até um grifo vir defender seu território. Não estava preparado para uma criatura tão imponente e o quão difícil é lutar com criaturas que possam voar. No fim ele, por motivos que não sei (estava inconsciente já nesse momento) foi embora. Rendeu algumas boas moedas e frutinhas deliciosas... golden berries... continuo encontrando coisas gostosas nessas matas.
Expedição 7 - Desnus 12 4720 AR (12 de Maio de 2020)
O objetivo desta expedição era estabelecer relações entre o Refúgio e a Vila dos Goblins. Foi conseguido um acordo com ajuda da Kirel, mas o mesmo precisa ser melhorado.
Exploradores: Kirel, Millie, e Sam
Sam
Fomos com o prefeito encontrar a malha na Ponte de Torag. Durante o trajeto os grifos nos atacaram buscando as salsichas que o prefeito carregava. Curioso... será que está havendo uma escasses de alimentos na região? Eles nunca nos atacaram antes. Nós as entregamos e eles se afastaram.
Bem tentei várias abordagens para convencer o prefeito de aceitar uma aliança, mas ele não está disposto a isso. Ele teme pela segurança do Refúgio... é necessário verificar mais a fundo seus interesses e desejos. Mas, graças a Kirel conseguimos estabelecer um acordo de não agressão e uma possibilidade de trocar os alimentos dos Goblins pelas ferramentas, mas precisamos de ferro para isso.
Kirel
Conforme prometido a Malba, conversamos com o prefeito de Refúgio em busca de aprovação para que ela visitasse o vilarejo, mas o máximo que conseguimos foi que ele nos acompanhasse no encontro marcado na ponte.
Wynn Pescato não é necessariamente quem eu teria escolhido como líder, ele parece não se importar com muito além de manter o status quo de sua vida atual. É estranho entender as motivações da população de Refúgio... eu imaginaria que pessoas que desejam comodidade não teriam embarcado no Serena em primeiro lugar (ele não parece jovem o bastante para ter nascido aqui). Talvez eu devesse ficar feliz com a falta de interesse do prefeito em explorar a região, mas não sei o quanto isso realmente beneficiaria as pessoas a longo prazo.
De qualquer forma, partimos e logo somos atacados por um Grifo. Essa é a primeira vez que eles nos atacam. Identificamos que talvez estejam interessados na comida e jogamos a salsicha do prefeito para eles, resolvendo a situação sem inconvenientes.
Millie se junta a nós. As negociações são complicadas e o prefeito é extremamente cabeça dura. Eventualmente conseguimos convencê-lo que seria vantajoso ao menos um acordo de não agressão e uma possibilidade de trocar os alimentos dos Goblins pelas ferramentas.
Millie
O dia não começou muito bom para mim. Ok, nós ficamos de nos encontrar com a senhora Malba para discutirmos um acordo entre os goblins e o Refúgio, junto do prefeito. Então eu queria parecer um pouco mais apresentável! Eu comprei um chapéu muito bonito pra aquela ocasião, mas, quando eu ia me encontrar com o resto do grupo, eu parei para brincar com um grupo de cãozinhos que estavam especialmente muito fofos deitados de baixo de uma arvore. E você acredita que um dos danados roubou o meu chapéu! Eu passei os próximos 20 minutos correndo atrás dele. No fim eu consegui recuperar o meu chapéu, mas ele já estava todo acabado também! Não que tenha me impedido de usá-lo. Não preciso dizer que eu acabei me atrasando por isso.
Nós nos encontramos na ponte anã. Lá o prefeito conversou com a senhora Malba. Olha, eu tenho que dizer, esse prefeito é um chato! (espero que ele não esteja lendo isso) Eu não entendo. Eu sempre achei que as expedições a Arcádia tinham como objetivo explorar o lugar e criar um assentamento ou algo do tipo. Mas esse prefeito não parece querer colaborar! Ai ai ai. Ele não parecia muito interessado em chegar a um acordo com os goblins, mas nós o convencemos a pelo menos tentar. Parece que por enquanto nós devemos estar trocando ferramentas pelos repolhos dos goblins. Bom, já é um começo!
Expedição 6 - Desnus 10-11 4720 AR (10 de Maio de 2020)
O objetivo desta expedição é explorar a própria Torre de Mármore e seus arredores. A mesma foi explorada e descoberta os desafios. Posteriormente foi realizado contato com Malba uma goblin anciã que os levou a Vila Goblin e lhes contou sobre: montanhas, pedregulho gigante e como o chamam, os centauros, os ughar e sobre a cidadela e seu General.
Exploradores: Kirel, Millie, e Sam
Kirel
Partimos pela manhã em direção à torre de mármore avistada ao sul. A chuva parou, mas o céu continua escuro, espero que Gozreh nos poupe de sua fúria. Enquanto paramos para almoçar, Millie nos aponta um grupo humanóides (5) com uma carroça se movendo quase do limiar de visão do horizonte, à oeste. Quando se aproximam, notamos que as criaturas são Goblins. Tentamos nos comunicar com as criaturas, mas nenhum idioma que sabemos parece funcionar e eles parecem intimidados pelos nossos números (O.O) e começam a fugir na direção sudoeste.
Depois de caminhar umas 13 milhas pela costa, chegamos à frente da torre, ela deve ter uns cinco andares de altura, feita de mármore branco e parece estar completamente intacta. Nos aproximamos da entrada. O local é muito bem construído com diversas imagens gravadas: dragões, fênixes e grifos. Quando chegamos de frente para a porta, vemos uma mensagem: "Bem vindos aqueles que aceitaram o desafio de Suleopheon, o Prateado. Recompensas infinitas aguardam os desafiantes, mas só para os mais bravos e valorosos. Entrem por sua conta e risco!".
Uma das coisas que Adaeze me ensinou foi a diferença entre coragem e ignorância e nesse momento me pergunto qual dos dois me diz que a única coisa a fazer é abrir a porta e ver o que há lá dentro. Resolvemos seguir nossos instintos e entrar no local. Entramos numa pequena sala, coberta de murais mostrando cenas de um dragão: lutando contra demônios, contando histórias, conjurando uma magia na floresta, etc. No centro há um grande livro.
Abrindo o livro, ele fala sobre o desafio de Suleopheon, o Prateado, restaurador das florestas, destruidor dos demônios e líder dos povos livros. O livro parece ser um desafio para encontrar heróis para a região. Tem dez desafios, e aquele que vencer os dez desafios irá receber a bênção de Suleopheon (e parece que alguns tesouros também). O primeiro desafio se chama "The Five Familiars of Suleopheon". Decidimos voltar e falar com o resto dos aventureiros em Refúgio antes de tentar um desafio.
Saímos da torre e acampamos. A noite passa sem problemas, mas pela manhã avistamos um grupo de 15 goblins. Um deles, uma anciã, se aproxima e fala conosco em comum. Seu nome é Malba Unhasverdes e ela é a lider dos goblins. Coisas que aprendemos com Malba:
- Eles que conhecem dois povos na região, os Ughar (possivelmente humanos) e Hobgoblins do General Nexxar.
- Não veem anões na região já tem muito tempo.
- Há uma pedra que chamam de pedra das três fechaduras.
- Não sabem muito sobre a torre, mas quem entra lá não volta mais.
- Mais para o oeste, antes do pântano e da floresta, tem a cidadela do General Nexxar, líder dos hobgoblins. Eles são violentos e escravizam os goblins.
- Eles precisam de armas e ferramentas, mas não sabem fazer.
- As montanhas são perigosas, lá há ninhos de Grifo e Cockatrices.
- Há um povoado de Leshys cogumelos na região após o rio ao norte, depois da ponte de metal
- Dizem que os centauros são nômades. Durante a primavera e verão moram mais ao sul, vem para essa região no Outono e Inverno. Eles trocam bastante com os Ughar.
- 10 invernos atrás os goblins tiveram um grande desafio quando foram atacados por homens-rato. A tribo quase acabou, mas venceram.
Millie entrega rações para os Goblins e em troca eles nos oferecem presentes, incluindo um livro e alguns símbolos religiosos e uma carta com o símbolo da Sociedade Pathfinder.
Malba nos leva até o local do vilarejo deles, ao sudoeste da torre. Diz que quer conhecer refúgio, dizemos que precisamos falar com o prefeito, mas combinamos de encontrar com ela na ponte em dois dias com a resposta. Retornamos para Refúgio.
Sam
Mais um dia para explorar a região, inicialmente iria mais pessoas até a Torre de Mármore, mas parece que pessoal ficou se divertindo até tarde. Avançamos pela costa, e quando paramos para almoçar a Millie vê um grupo de goblins avançando pela floresta com uma carroça. Digo para Millie e Kirel se esconderem enquanto tento a comunicação com eles. Parece que não tem como estabelecer dialogo, droga se o Raz estivesse aqui a situação seria resolvida facilmente. Bom parece que queriam me atacar, mas ao verem o pessoal desistiram e saíram correndo. Avançamos esse dia até chegar na Torre. Descobrimos que foi construída por um dragão de prata chamado Suleopheon. Ele deixou alguns desafios na Torre e aqueles que o superarem serão recompensados com sua benção e tesouros.
Dormimos naquela noite fora da Torre, e de manhã um grupo de goblins estava avançando em nossa direção. Graças ao céus vieram com a anciã do clã a Malba e pudemos nos comunicar. Aprendemos algumas coisas da região... Há Hobgoblins violentos, os centauros são nômades e aparecem no inverno e outono, os Ughar podem ser meio-elfos e meio-orcs. Nossa conversa avançou até o assunto da nossas moradias. Malba nos levou pra a vila deles e nós decidimos tentar criar uma aliança, marcando de encontrar a Malba na Ponte de Torag em alguns dias. Um ato bondoso da Millie nos recompensou com alguns itens religioso que entregamos ao Padre, e uma carta de Grumpus.
Millie
6ª expedição. Saímos em direção a aquela [Perigos_e_Melhorias_na_Região#Torre_de_M.C3.A1rmore|torre de mármore]]! Viagem habitual por boa parte do dia. Durante o almoço, enquanto eu contava passarinhos (O que é uma ótima forma de passar o tempo!) eu avistei um grupo de goblins passando com uma carroça, não muito longe da gente. Eles estavam vindo em nossa direção! Sam achou melhor eu e a Kirel nos escondermos enquanto ele conversava com os goblins. Pra falar a verdade não teve muita conversa, foi mais grunhidos daqui, Sam tentando fazer amizade com eles de lá. No fim eles resolveram ir pra cima do Sam e eu e a Kirel achamos melhor intervir. Assim que aparecemos eles saíram correndo de medo. Ahahahaha, foi engraçado! Goblins são bem engraçados. Se o Raz não passasse a maior parte do dia enchendo a cara seria divertido ver ele com mais frequência nas expedições.
Nós seguimos até chegar na [Perigos_e_Melhorias_na_Região#Torre_de_M.C3.A1rmore|torre]]. Crescendo entre os anões de Absalom eu tive uma quantidade razoável de chances de ver diferentes arquiteturas, então eu digo, eu nunca vi nada como aquilo! Era uma torre alta, de uma cor branca como marfim. De arquitetura complexa, era composta por várias engrenagens e detalhados vitrais foscos em suas janelas. Quando nos aproximamos fomos capazes de ver com mais detalhes. Ela era toda coberta de intricadas figuras de dragões, fênixes e grifos. Ah, e a porta era enorme! Muuuito grande, devia ter mais de 3 metros. Nós tivemos que subir uma escadaria para chegar até lá.
Quando nós nos aproximamos da porta, uma mensagem magica apareceu em nossa frente! Eu dei um pulo pra trás! Por pouco não tropeço em um degrau! O anfitrião dessa torre, um tal de Prateado estava nos recebendo e ele dizia que recompensas infinitas estariam esperando aos bravos e corajosos que aceitassem seu desafio. Sabe, eu já li muitas histórias e contos das aventuras dos Pathfinders então só de ler aquilo eu já deduzi que essa torre devia ser bem perigosa. Isso com certeza é obra de algum mago muito poderoso e desocupado! Só assim pra passar o tempo bolando uma forma de fazer pobres aventureiros lutarem contra seus monstros em troca de tesouro!
Eu realmente não tava muito inclinada a entrar ali, a conversa virou de forma muito brusca em nós três aceitarmos esses desafios. Gente, eu sou apenas uma jovem anã! Não, não, não. Eu estava muito curiosa, é claro, mas não conseguia me ver vencendo esses desafios tão cedo! Mas ninguém ouve a Millie nessa joça! Antes mesmo de eu terminar de falar, nós já estávamos dentro da bendita torre!
Oia, mais um motivo pra aquilo ser obra de um mago. O lugar era menor por dentro! Era apenas uma salinha, com murais estampados nas paredes e um pedestal com um livro no centro. Tá, eu vou admitir, eu achei os murais muito legais! Eles mostravam cenas de um dragão lutando com vários monstros e fazendo coisas legais de dragão e soltando magia! Isso me fez pensar, talvez o mago que fez essa torre era o dragão! E eu quero muito conhecer um dragão!
Ok, o livro narrava a história desse dragão, o prateado. Ele era um cara bem legal que lutou com um monte de monstro e restaurou florestas e liderou gente. E por algum motivo ele foi embora, e achou que seria uma ótima ideia deixar uma torre com desafios mortais para eleger aqueles que não morrerem como heróis dessa terra!
Não me entendam errado! Eu quero muito ser uma heroína de um dragão! Mas bem que podia ter algo com menos morte envolvida. O livro continha dez desafios mágicos, que eu tenho certeza que alguém anotou. (desculpa gente) Quem sabe em uns anos eu não tente minhas habilidades aqui? Bom, por enquanto, nós achamos melhor encerrarmos por aí.
Na manhã seguinte, eu acordei cedo e fui fazer meus alongamentos matinais. (Sim, anões se alongam também!) Durante o processo eu percebi algo no horizonte. E não eram pássaros dessa vez! Vindo em nossa direção, um grupo com uns 15 goblins! OH CÉUS, GOBLINS! Eu acordei todo mundo correndo e nós começamos a discutir sobre o que fazer. Enquanto fazíamos isso, uma goblin, já idosa, se aproxima com outros poucos goblins. Ela parecia querer conversar, e eu duvido que nós fugiríamos de todos aqueles goblins com arcos. Então pra mim era a melhor ideia.
A senhora goblin se apresentou como Malba Unhasverdes (finalmente um nome fácil de lembrar!) ela era a anciã e lider dos goblins e ficou sabendo da gente. Ela se ofereceu para nos esclarecer algumas coisas em troca de um pouco de comida.
A senhora Malba parecia ser uma pessoa muito boa! Aliás, eles não comem carne! Eu entendo muito bem, se fosse por mim a gente não matava os bichinhos para comer. Mas como já os caçam, eu não vou deixar a carne deles desperdiçar! Mas então, ela nos contou um pouco mais sobre a região. Sobre a direção dos humanos daqui que ela chamou de Ughar. Ah! E parece que um hobgoblin muito mal vem escravizando os goblins! E tem um povo planta por aqui também! (espero que eles sejam tão fofos quanto o Kendi!) E também tem os centauros. Esses eu queria mesmo conhecer! Ela parecia bem interessada em entrar em contato com o Refúgio, que aliás, ela não parecia conhecer. O que é muito estranho, já que não deveria ser tão longe. E nós ficamos de marcar um encontro na ponte anã no dia seguinte!
A senhora Malba nos levou até sua vila antes de voltarmos para o Refúgio. Lá eu lembrei que a maioria dos goblins que vieram nos encontrar não tiveram a chance de comer com a gente, e eu fiquei com muita pena. Tadinhos! Andaram tanto e nem puderam parar pra lanchar. Então eu deixei um pouco da minha comida de viagem com eles. A senhora Malba nos deu algumas coisas também! Um punhado de bens religiosos e uma carta, aparentemente de um Pathfinder! Nós recebemos tudo e voltamos para o Refúgio.
Expedição 5 - Desnus 8-9 4720 AR (8 de Maio de 2020)
O objetivo desta expedição era se deslocar ao longo do rio e verificar as possiveis ameaças e pontos de interesse na área. Além de encontrarem a Ponte de Torag, Ninho de Ankhrav e alguns Rabanetes Lunares, puderam avistar o Pedregulho Gigante e a Torre de Mármore.
Exploradores: O'Malley, Sam e Millie
O'Malley
Como planejado, seguímos pela margem do rio em direção ao oeste. Imaginava que o rio poderia ter algumas curvas, pois o próprio nome diz isso, mas me surpreendeu o quanto ele é selvagem em sua trajetória. Algo que me chamou atenção foi uma enorme ponte, completamente bem cuidada (o que me fez ficar animado frente à possibilidade de haver civilização por perto). Depois percebi que era um efeito de uma poderosa mágica. Não significa exatamente que não há civilização, mas pode ser que quem a encantou já tenha há muito partido.
Após dirigir-mo-nos ao sul, nos deparamos com uma espécie de morro que parecia um formigueiro enorme. Em pouco tempo, enquanto pensávamos no que fazer, um enorme Ankhrav nos atacou. Com o qual qual não tínhamos como evitar combate pelo seu enorme tamanho que parecia que poderia nos alcançar rapidamente e postura já inicialmente agressiva... (pensando bem, faltou conhecimento prévio sobre a criatura, afinal ela só estava protegendo seu ninho, poderíamos ter deixado o lugar quieto... sorte que apenas um nos atacou...). É algo para se manter em mente, podem haver mais dessas criaturas por baixo da terra nessa área.
Sobre a ponte é definitivamente cultura anã. Tem uma enorme força mágica, que suponho ser Divina, pois me fez acreditar que criaturas com determinada inclinação para o mal, ou próximo de um comportamento desordenado, teriam um tempo difícil tentando atravessar. Pude sentir a força de um deus me compelindo à ter pensamentos ordeiros, seguir leis e obedecer às autoridades.
Uma sorte nos fez encontrar uma plantação selvagem de rabanetes lunares. Uma iguaria bastante elogiada e de sabor maravilhoso. O pessoal vai comer algo sensacional na estalagem esses dias. Além do mistério que sinto vindo daquelas montanhas, vimos vários grifos voando para lá.
Sam
A chuva parou, o que é um bom sinal. Desta vez a expedição será um pouco menor que as anteriores. Além de mim e Millie (sempre bom contar com ela, é mais forte e selvagem do que aparenta) teremos um novo amigo um gnomo chamado O'Malley. Bem a exploração é relativamente calma ao longo do dia, com algumas ressalvas importantes como que a ponte está sendo reparada e os trabalhadores não tiveram nenhum problema até o momento.
Uma coisa interessante de seguir pelo rio é que a algumas milhas (talvez umas 5 ou 6) encontramos outra ponte feita de METAL!. Estava animado quer dizer que alguém tem acesso a bastante ferro para produzir esta maravilha. Bom parece que é obra dos anões do local, pois pela explicação de Millie o símbolo na mesma é o de Torag o deus dos anões. Bom parece que a mesma é mágica pela fala O'Malley, mas não conseguiu identificar que tipo de magia. E sim deve ter magia aqui, não havia sinais de ferrugem ou ela um metal que nunca vi na vida.
Decidimos avançar e não encontramos mais nada de interessante até acampar a noite. Millie dessa vez cuidou do acampamento, e ficou muito bom. Bem nos vimos um formigueiro enorme, e enquanto discutíamos que animal seria fomos atacados. Droga, não é um ninho de formigas ou cupins... são Ankhrav lembro de histórias dele cuspirem ácido e serem extremamente territoriais. Merd*, eles realmente cospem ácido, ele cuspiu em mim e na Millie. Bom tivemos alguma dificuldade, mas lidamos com o animal. Nós afastamos do local depois que eu me neguei a seguir a ideia de O'Malley e lhe explico porque não devemos entrar. Bom antes de dormir vimos um enxame de vaga-lumes, foi algo incrível e interessante.
No outro dia exploramos mais um pouco e encontramos uma plantação selvagem de rabanetes lunares, eu lembro que são muitos bons. Durante a caminhada nós encontramos um bando de grifos, mas se afastaram de nós rapidamente. Pudemos avistar a distância um Pedregulho Gigante talvez seja a morada de alguns dos nativos do local? Devemos investigar posteriormente. Bem pudemos ver a Torre de Mármore, essa deve ser nossa próxima visita mesmo.
A pedido de O'Malley voltamos a ponte e identificou como uma magia que causa efeitos a criaturas que não seguem as leis e tenham honra e pratiquem o mau. Ao tentar atravessar sinto algo querendo impor pensamentos de como é importante a lei e honra. Me preocupa que a Millie pareceu ser afetada... Bem isso pode dificultar a passagem de alguns exploradores. Decidimos retornar ao Refúgio.
Millie
A expedição de hoje foi um pouco diferente. Eu e Sam seguimos ao lado de um mago gnomo chamado O'Malley. Ele parece ser uma pessoa legal, mas ainda não sei muito sobre ele para dizer!
Nós seguimos o rio a oeste, com a intenção de desbrava-lo. Não encontramos nada demais, até chegarmos a uma ponte! Era uma ponte toda de metal, muito bem trabalhado. Logo pensei, isso tem que ser obra de anões! Não demorou muito até que as minhas suspeitas foram confirmadas, em seu centro, encontrei um símbolo de meu deus Torag! Atravessar essa ponte foi algo um tanto quanto esquisito, eu me senti extremamente exausta. O'Malley, o gnomo, disse que há alguma magia nela, mas não conseguiu identifica-la. Eu realmente gostaria de encontrar os anões que vivem aqui, eles devem mesmo ser incríveis!
Nós continuamos a seguir o rio, nada demais aconteceu, mas nós vimos grifos! Eles são muito incríveis! Nós vimos eles descendo das nuvens e em seguida eles foram em direção as montanhas. Eu adoraria ir até lá, quem sabe eu não possa interagir com eles! Acho que com a ajuda da Kirel nós possamos ser amigos!
Já próximo da noite nós chegamos em um morro, lá encontramos um enorme formigueiro. Eu achei que era de formigas ou cupins gigantes, mas logo descobri que estava errada!
De baixo da terra, uma enorme criatura saiu nos atacando! Eu não sabia o que era, mas depois o Sam disse ser um tal de Ankhrav, um insetão muito bizarro que cuspia ácido na gente! Nós lutamos contra ele enquanto o mago ficava por trás nos ajudando com a sua magia. Eu não sei o que ele fez comigo, mas em certo ponto eu me senti mais resistente e mais rápida. Doidera total, mas me ajudou na luta! E mas que luta! Ufa, minha armadura ficou quase destruída depois dessa! Chegando na cidade eu tenho que conserta-la. O bicho foi bem forte, e parece que eles vivem em grupos! Ai ai ai, eu queria sair dali o mais rápido possível! O Sam disse que dava pra fazer umas armaduras resistentes a ácido usando a carapaça do bicho, então caso tentemos mexer com aquele Ankhraveiro(?) seria útil estar preparada.
Nós nos afastamos até acharmos um bom lugar para acampar, onde eu montei acampamento. (não ficou tão bom quanto os da Kirel, mas deu pro gasto) Já próximo de dormir, nós tivemos uma visão muito bela. Um enorme grupo de vaga-lumes passou por nós, voando! Eles iluminaram a noite e deram um toque bem feérico! Foi realmente muito legal.
No dia seguinte nós exploramos mais um pouco. Andamos bastante, mas tudo que encontramos foi alguns rabanetes lunares. Pelo menos comida nós teremos! Seguimos mais um pouco até vermos ao longe a grande Torre de Mármore! Mas essa expedição achamos melhor deixar para outro dia. Voltamos em direção ao Refúgio.
Nó caminho de volta passamos novamente pela ponte, e dessa vez O'Malley pode identificar a magia, era algum tipo de magia que protegia a ponte dos efeitos do tempo. Mas que coisa útil! E esse foi o fim da minha 5ª expedição! O que será que me espera a frente?
Expedição 4 - Desnus 4-5 4720 AR (6 de Maio de 2020)
Está expedição almejava completar o objetivo da Expedição 1, que desta vez foi alcançado. Além de descobrir o estado do Farol e que há um navio chamado Annabelle ancorado nele, descobrimos o dono do navio matou o faroleiro que se tornou um fantasma. O Farol irá exigir reparos antes de ser funcional novamente. Na caverna submersa do local um casal de tubarões fez sua casa.
Exploradores: Kirel, Sam, Iwika, Molgrin e Millie
Kirel
Seguimos para o norte. Chove bastante. Seria um sinal de Gozreh? Espero que ele não veja com maus olhos as expedições e rezo para que a chuva seja uma benção. Cruzar o rio demora um pouco, aparentemente o resto do grupo vê alguma relação entre a chuva e a expedição ao cemitério. Caminhamos pela chuva até o local onde encontramos a sereia e acampamos pela noite.
Chegamos no farol na manhã seguinte, sem maiores problemas. O local está abandonado, mas há um navio ancorado. Iwica nota ossos humanóides no chão pelo caminho. Seguimos com cuidado e notamos que o barco tem um nome escrito na proa: 'Annabelle' e parece ser tripulado por criaturas elementais. Molgrin identifica os seres como elementais da água conhecidos como cachoeira viva. Parecem acima das nossas capacidades combativas e resolvemos seguir outro caminho já que não sabemos o idioma deles para tentar nos comunicar.
Procuramos uma passagem para as cavernas. É preciso passar pela água. Vemos um tubarão cinza. É uma criatura perigosa. Tento me aproximar para pedir que ele nos deixe passar, mas ele parece não se importar. Decidimos voltar e tentar entrar no farol. O cheiro é forte de mofo e maresia, o local está todo despedaçado e enferrujado, além de claramente pilhado. Há uma escada e um alçapão.
Subimos a escada e no topo vemos uma figura fantasmagórica sentada numa escrivaninha. Ele parece ter um problema com aqueles que pilharam o local. Seu nome é Davi Boughroughs. Leva algum esforço para convencê-lo de que queremos ajudar, e depois de algum tempo ele nos conta mais da sua história: O pai dele veio no Serena, ele trabalhou no farol por um tempo, 15 anos atrás o 'Annabelle' apareceu e com ele um anão chamado Grimmel que invadiram o farol e degolaram Davi. Quando ele acordou como fantasma, o anão não estava lá e a tripulação estava morta. Talvez atacados por centauros. Ele aguarda que alguém tome o trabalho dele.
Decidimos descer pelo alçapão para tentar recuperar o corpo de Davi, eu tento novamente conversar com o tubarão e descubro que são dois, Barão e Tully, um casal que vive ali na caverna. Estão famintos. Enquanto isso Iwika e Millie acham as ossadas do Davi. Avistam um baú. Levam tudo de volta pro interior do farol. Ele pede para enterrar os ossos na proximidade e diz que o baú não era dele. Millie abre o baú com seu machado, no interior há moedas - 100 por pessoa - e algumas poções de cura - uma por pessoa.
Sam
Estou preocupado com o clima, desde que libertamos aquela sombra do cementério não parou de chover, e ouço trovoes vindo do oeste para onde foi a Sombra. Bom avançamos ao norte, e vejo que a construção da ponte já começou, e fico feliz que não houve ataques aos trabalhadores. Seguimos caminhando durante o dia e não encontramos nenhum perigo. A noite acampamos e foi uma noite calma e segura.
Bom ao chegar ao farol, vimos um navio ancorado. Ele era menor que o Audácia, mas estranhamente havia elementais da água o protegendo, tem escrito no navio um nome 'Annabelle'. A silenciosa Iwika achou alguns ossos, e Molgrin reconheceu os elementais como Cachoeira Vivas, que são mais fortes que nós. Decidimos tentar acessar o farol pela caverna subterrânea. Eu tentei descer, e foi muito fácil, mas precisei me esquivar do ataque de um tubarão. Sou jovem demais para virar comida de peixe.
A Kirel tenta convencer o tubarão a nós deixar passar, mas parece que não conseguiu. Decidimos entrar no farol pela porta. Parece que os elementais só irão agir se nós tentar acessar o navio. O estado do Farol exigirá alguns especialistas e tempo de trabalho para reparar o mesmo, parece que foi usado e decaiu com o desuso. Na entrada temos um alçapão e uma escada. O alçapão desce para a caverna.
Ao subir vemos uma figura fantasmagórica, ao conversar com ele exige nossos nomes e parece que por termos esquecido nossos modos ele acha que somos pilhadores. O nome dele é Davi Boughroughs. Com as atitudes tanto da Iwika e Millie, eu consigo convencer ele a falar conosco e nós contar sua história. Ele veio com seu pai na Serena, e pelo pai entender de manejar faróis, assumiu esse papel. O pai morreu e ele ficou aqui no Farol, mas a uns 15 anos chegou o 'Annabelle' liderado por um anão chamado Grimmel que invadiu o local e matou Davi. Jogou o corpo na caverna, e quando Davi voltou como um espirito a tripulação estava morta e Grimmelsumiu. Podem ter sido atacado por centauros. Hum... os ossos que Iwika achou devem ser da tripulação. Bom Davi espera que alguém assuma seu trabalho.
A Kirel conseguiu convencer os tubarões e tanto a Iwika e Millie desceram na caverna onde recuperaram os ossos de Davi e um bau. Enterramos os ossos de Davi, e conseguimos quebrar o bau o que nós da acesso há algumas moedas e uma poção. O reparo do Farol precisará de alguém que entenda de moldar vidro para refazer o espelho e a lanterna, precisamos das formulas e de alguém "especializado" nisso. Talvez o Davi saiba as formulas, isso é algo para se conversar mais tarde. Decidimos retornar ao Refúgio.
Millie
Já faz uns dias que não para de chover! Oh céus, será que isso é por causa do mau que soltamos por ai!? De qualquer forma, parece que já começaram a consertar a ponte. Logo logo não vou mais precisar atravessar a nado!
Ah! Essa expedição nós nos aventuramos com uma moça muito legal! O nome dela é Iwika, e ela tem umas tatuagens muito maneiras! Eu não sei como ela luta, mas eu quero muito ver ela em ação!
No dia seguinte nós chegamos ao farol. O lugar estava todo destruído! Já vi que vamos ter muito trabalho por aqui. Do lado do farol tinha um navio ancorado. O navio tinha duas criaturas muito bizarras em cima. O Molgrin disse que eram elementais da água ou algo assim. Estou bem interessada, mas não quero arrumar briga com eles ainda!
Nós tentamos entrar em uma caverna perto do farol. Sam, como sempre corajoso, desceu primeiro. E por pouco ele não vira comida de tubarão! A Kirel tentou conversar com o tubarão, mas ele parecia faminto demais pra ouvi-la, e nada feito, tivemos que voltar e adentrar o farol mesmo.
O farol estava tão destruído por dentro quanto por fora. Encontramos um alçapão que dá naquela caverna de mais cedo, e um caminho mais pra cima.
Novamente sou surpreendida! UM FANTASMA! Um fantasma de verdade, ali, sentadinho, olhando pra a gente. Eu tive que esfregar os meus olhos pra ter certeza que era verdade. Um fantasma! No começo ele achou que a gente queria pilhar o lugar, mas nós somos exploradores! Eu fiz questão de deixar claro quem nós somos e o que queríamos ali. Levou um tempo, mas conseguimos convencer ele. O fantasma é um senhor chamado Davi, ele era o faroleiro da região, e parece que há 15 anos foi assassinado por um bando de piratas, eu acho. Que coisa feia, eles mataram o coitado e jogaram o corpo na caverna! Ai ai ai. Nós descemos pra pegar o corpo dele, é claro, enquanto eu e a Iwika procurávamos pelo lugar, Kirel foi conversar com os tubarões locais, eu queria saber fazer isso, deve ser muito legal conversar com os animais! Achamos a ossada, junto com um baú.
Nós enterramos o corpo do faroleiro. (Espero que logo logo ele possa encontrar paz) Ainda acho que deveríamos investigar aquele barco. De qualquer forma, voltamos para Refúgio. Quando a ponte ficar pronta acho que podemos fazer mais por ele.
Iwica
A chuva não deu trégua desde que desembarquei nessa nova terra... Talvez devesse ter passado mais tempo tentando conhecer as pessoas da cidade ao invés de meditar nesses primeiros dias... Mas já era tarde para repensar minhas escolhas, estávamos a caminho da primeira expedicao ao farol. Seguimos para o norte e levamos um dia e uma noite para chegar.
O Farol estava em péssimas condicoes... Mas para chegar nele primeiro precisamos passar por um navio ancorado... pensamos que estava vazio, mas pisei em ossos perto do navio... e duas criaturas que Molgrin nos disse serem Elementais de Água... de cachoeira? Não importa. Estavam vagando pela embarcacão. Ninguém do grupo poderia estabelecer comunicacão, mas isso não apresentou desvantagem pois conseguimos passar desapercebidos... ou ser ignorados... de qualquer forma, eles não deram problema.
Resolvemos então seguir para o farol. No caminho decidimos investigamos uma caverna alagada e fomos surpreendidos por um enorme tubarão. Kirel tentou falar com a criatura... mas ao que parece estava faminta demais para ser dissuadida a nos ignorar. Ponderamos se não deveríamos voltar em maré baixa, mas o consenso foi que o farol era prioridade.
O interior do farol estava bem decadente, claramente havia sido pilhado mais de uma vez ao longo de anos... O alcapão que Sam tentou abrir revelou uma conexão com a caverna alagada... e um segundo tubarão... então o grupo achou melhor investigar o segundo andar. Fomos surpreendidos por uma figura pálida e translúcida... um FANTASMA! Já tinha visto almas presas nesse plano, mas nunca havia falado com uma. Declarou para o grupo que seu nome era Davi Boughroughs, uma vez faroleiro, seguindo os passos de seu pai. Houve um momento de tensão enquanto ele avaliava nossas intencões... Queríamos que entendesse que nosso objetivo era explorar, não pilhar. Tentamos organizar o cômodo e prometemos a restauracão do lugar. Ele compartilhou sua historia... Seu corpo havia sido jogado na caverna; prometemos dar a seus restos um enterro digno.
Millie, Kirel e eu trabalhamos juntas para recuperar seus ossos. Kirel distraiu os tubarões enquanto eu e Millie trouxemos a ossada e um baú, provavelmente, pertenceu a quem quer que tenha chegado com o navio ancorado... os assassinos do faroleiro... Enterramos seus ossos, e voltamos para refúgio com a promessa de restaurar o Farol, e fazer com que ele voltasse a ser o que um dia foi: uma luz guia a quem viesse pelo mar. Para isso precisaremos voltar com ferramentas e outros materiais... Espero que isso seja o suficiente para que FANTASMA encontre a paz que precisa para ascender daqui e se juntar ao Rio de Almas...
Molgrin
Seguimos na direção do farol ao norte. Me pergunto se a chuva constante tem alguma relação com o que quer que tenhamos liberado da tumba no cemitério... Não podemos tardar em terminar o que começamos.
Acampamos durante a noite e chegamos ao farol na manhã seguinte. Notamos próximo à entrada um navio ancorado vigiado por cachoeiras vivas. Se elas nos notam, preferem ignorar nossa presença.
Dentro do farol encontramos um fantasma. Essa terra parece abrigar uma quantidade elevada de almas sem descanso... Talvez o destino denha me trazido até aqui por uma razão, afinal. Ele nos diz que o farol foi atacado pelo navio anos atrás e desde então seu espirito reside no farol, aguardando que alguém tome o seu posto. Nos oferecemos para fazer reparos ao farol e recuperamos seu corpo enquanto Kirel, para minha surpresa, distraia dois tubarões. Junto com seu corpo recuperamos um baú contendo algum tesouro e poções de cura.
Devolver a paz a esse espírito e reparar o mal feito anos atrás é crucial.
Expedição 3 - Desnus 3, 4720 AR (1 de Maio de 2020)
O objetivo desta expedição será explorar o cemitério que foi encontrado na Expedição 2. O cemitério foi explorado e notado que não estava em uso por alguns séculos, maioria das criptas estavam desabadas, exceto uma criada por anões para selar a Sombra, um mal antigo, que acidentalmente foi libertada.
Exploradores: Sam, Raz, Molgrin, Ingra e Millie.
Molgrin
Me juntei a Sam, Raz, Millie e Ingra para explorar o suposto cemitério tribal próximo ao Refúgio. Cruzamos o rio com alguma dificuldade, mas - felizmente - conseguimos evitar qualquer confronto com o crocodilo que tomava sol próximo à margem. Não é bom contar com a sorte quando o assunto é crocodilo, então espero que a ponte fique pronta em breve.
Fomos atacados por um grupo de hienas e confesso que fiquei incomodado com a brutalidade de alguns dos meus companheiros... Me pergunto se será o mesmo quando eventualmente encontrarmos reais inimigos. Se for o caso, talvez eu precise intervir.
Pouco à frente chegamos a uma tumba antiga e, ao abri-la, liberamos algum tipo de Sombra que voou para o leste em meio a trovoadas. Tudo indica que o chefe do clã Martelo d'Ouro selou um espírito maligno ali tempos atrás e nós inadvertidamente o libertamos. Millie parece especialmente abalada, mas estou seguro que vamos encontrar o que quer que tenha escapado e daremos um fim ao que meus antepassados começaram.
Na tumba ainda encontramos alguns artefatos mágicos, um dos quais usei para aprimorar meu escudo. Antes de voltar para o Refúgio tirei a pele das hienas, espero conseguir vendê-las.
Sam
Depois de descansar na taverna formei outro grupo para explorar o cemitério, fomos nesta jornada Raz, Millie, Ingra e um anão chamado Molgrin. Bom encontramos novamente o crocodilo na ponte, isso é preocupante. Avançamos e Raz chegou alguns minutos depois ofegando e ele parecia assustado do crocodilo quase ter comido ele. Esse animal é perigoso e preocupante.
Chegamos ao cemitério e vimos que há pedras que foram arrastadas para aqui e moldadas em formas de escadarias para diversas criptas que desabaram com o tempo. Fomos atacado por algumas hienas que eliminamos rapidamente elas. No final da luta Ingra precisou retorna ao Refúgio, nós continuamos a exploração para tentar resolver os mistério do local.
Raz descobriu que o local parece ser um cemitério tribal abandonado a alguns seculos, parece de algum povo humano. Mas, havia uma cripta que não havia desabado com o tempo. Raz e eu sugerimos que abramos a cripta e verificar a mesma, Millie e Molgrin parecem renuentes mas concordaram. Ao abrir a cripta uma Sombra saiu voando rapidamente, penso que não deveríamos ter mexido no lugar realmente.
Ao entrar no local descobrimos que um grupo de anões haviam selado aqui um grande mal,que voa ao leste e momentos depois ouvimos um trovão e um raio cai para onde foi a Sombra. A sombra foi selada pelo chefe do clã Martelo d'Ouro, filho de um famoso ferreiro. Vi no chão um vidro quebrado no chão com tiras de couro apodrecida, deve ser o receptáculo... Droga a sua fuga parece que era inevitável. Bom havia armas anãs aqui e parecem que são mágicas, podem servir para nós. Depois disso retornamos ao Refúgio.
Raz
Depois de uma longa conversa na taverna sobre o cemitério, marcamos de sair nessa jornada para explora-lo. Um anão chamado Molgrin se juntou a Millie, Ingra, Sam e eu e partimos todos... Digo, teríamos partido todos juntos se eu não tivesse exagerado na cerveja.
Veja bem, tem Goblins por aqui! Eu estava feliz, bebi demais, apaguei no banheiro da taverna e, quando percebi, tinha que meter sebo nas canelas para alcançar meus companheiros. Lembra que eu estava feliz por que não teria que me molhar? Além de me molhar, quase fui comido pelo crocodilo enquanto tentava recuperar o tempo que perdi dormindo no chão do banheiro da única taverna da região. Odeio nadar, odeio crocodilo. Talvez faça um corselete de couro de crocodilo um dia.
Depois de caminhar pela região, chegamos ao cemitério e ele parecia deserto, somente ruínas de criptas que desabaram com o tempo, nenhum tesouro ainda, já estava entediado. Torci para não encontrarmos mortos-vivos, odeio essas criaturas, você fura, fura, fura e eles não morrem... Felizmente, fomos surpreendidos por hienas, mas eliminamos a maioria rapidamente. Animais covardes esses, né? Elas morderam Ingra e eu estava pronto pra morder uma delas em troca, felizmente não precisei. Não faço ideia do gosto que uma hiena tem, mas elas não cheiram bem...
Esse cemitério parece ser de uma civilização que existiu há alguns séculos e ainda havia um cripta selada, bom, hora dos tesouros! Convenci o grupo a abrir a cripta falando algo sobre proteger a região, não lembro bem, o que importava era o conteúdo. Eu estava certo! Encontramos dentro da cripta armas mágicas! Peguei logo uma delas pra mim, quero ver se consigo transferir a magia para uma das minhas facas.
A parte ruim é que essa cripta estava selando uma Sombra que saiu voando quando abrimos, parece que um anão teve um trabalhão pra prender ela aqui, o chefe do clã Martelo d'Ouro quem selou essa sombra. A Sombra saiu voando para leste, e eu juro que trovões caiam enquanto ela passava. Espero que ela não volte. Voltamos a Refúgio depois disso.
Millie
Oh céus, mas que dia. O dia começou muito bem, eu e os rapazes estávamos discutindo sobre o cemitério que encontramos na última expedição. Resolvemos então explora-lo, para ter certeza que não há nada de mau naquele lugar. E é claro, a Ingra ouviu tudo e resolveu ir junto. Aaaargh! Bom, pelo menos ela não causou tantos problemas dessa vez.
Nós fomos em direção ao cemitério, passando pelo crocodilo, (que todo mundo estava se borrando de medo inclusive) e atravessamos mais uma vez aquela ponte a nado. Sério, eu acho que já estou virando um peixe de tanto atravessar aquele rio! Bom, depois de um tempo, encharcado e com um hálito de bebida, chegou o Raz. É, parece que o nosso amiguinho goblin realmente não consegue aguentar uma cervejinha. Hihi.
Nós chegamos no cemitério. Lugarzinho macabro, parecia ser de alguma civilização humana antiga. De começo não encontramos nada, mas fomos surpreendidos por um grupo de hienas muito famintas!
Nós lutamos com as hienas e acabamos matando-as. Bom, foram elas que começaram! Depois disso a Ingra ficou com medinho e resolveu voltar pro Refugio. (hahahahaha parece que não é tão durona quanto finge ser)
Ok. O que eu vou dizer agora não foi totalmente culpa minha tá! Nós encontramos uma cripta, eu realmente não queria abrir, (Mexer com coisa dos mortos me dá calafrios!) mas me convenceram e eu abri. DE DENTRO DA TUMBA SAIU UMA SOMBRA SINISTRA E NOS RODEOU! SÉRIO O QUE FOI AQUILO!?? E O PIOR DE TUDO É QUE ELA FUGIU E SAIU VOANDO PRA LONGE! Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, O que foi que eu fiz!? A capitã vai me matar! Pera aí, eu acho que ela vai ver esse registro! Me desculpe capitã! Não foi minha intenção! Olha só, nós vamos consertar isso tá!
Nós demos uma olhada na tumba depois disso, parece ser de um anão de muito tempo atrás que selou esse grande mau. E NÓS DEIXAMOS ESCAPAR! Ai ai ai. Lá dentro encontramos algumas coisas, incluindo machados! Já que vamos ter que lutar contra aquilo, achei logo melhor pegar um dos machados. Vai que é útil.
Expedição 2 - Desnus 1-2, 4720AR (01 de Maio de 2020)
Nesta exploração se visava criar um ambiente seguro para a reconstrução da ponte, o que foi realizado. Durante a exploração da área se avistou que há crocodilos na região além disso se encontrou um templo em ruínas e um cementério. No templo descobrimos haver uma estatua senciente chamada Isilpethron que protegia o local que era usado no passado para cultuar a Acavna uma deusa lunar da região. O cementério precisa ser explorado ainda.
Exploradores: Kirel, Sam, Raz, Zigue, Ingra e Millie.
Kirel
Partimos numa missão para explorar os arredores do rio e criar um ambiente seguro o bastante para que os trabalhadores construam a ponte. Chegamos até o rio sem problemas, mas algumas pessoas do grupo notam um crocodilo nos arredores. Explico para o grupo que até onde sei, eles são predadores, e podem atacar pessoas desatentas, mas em geral preferem suas presas habituais, cerdos e animais pequenos/médios.
Sinto o meu peito um pouco apertado com como o resto do grupo pode querer "limpar" a área de perigo e espero conseguir evitar uma decisão de simplesmente atacar e matar as criaturas que simplesmente estão vivendo em seu habitat natural, mas não digo nada por hora. Depois de uma breve conversa decidimos apenas tomar nota dos possíveis perigos e decidir depois a estratégia para lidar com a situação de uma forma segura para o trabalhadores.
Atravessar o rio leva um bom tempo, mas chegamos do outro lado e continuamos a exploração. Do outro lado encontramos pegadas no chão, podem ser de semanas ou meses atrás, mas parecem ser botas. Raz aponta 3 Grifos voando à distância, em direção ao Oeste. Encontramos ruínas, mas decidimos explorar no dia seguinte após terminar os arredores, não encontramos nenhum animal maior do que o crocodilo (alguns coelhos, badgers e outros roedores). Acampamos pela noite.
Levantamos o acampamento e seguimos para as ruínas. Encontramos mais pegadas perto do local, vindo do norte. Todas tem pelo menos algumas semanas. Raz segue na frente. O local é aberto, há uma estátua de uma mulher na frente (talvez uma divindade antiga?), restos de uma estrada antiga. Raz reporta uma outra estátua, parecida com a maior, só que essa se move, limpando e cuidando do local. Nos aproximamos. A estátua parece amigável, mas não entendemos seu idioma, suas pegadas não condizem com as outras que vimos. Ela aponta algumas pedras, o grupo se senta como que para assistir, eu observo em pé. Ela parece compartilhar uma história no seu idioma antigo. Ninguém parece entender.
A estátua parece se chamar Celadon. A outra estátua ela nomeia Acavna. Ela parece nos entender. Descobrimos as seguintes informações:
- Há mais humanóides na região. Meio-elfos e Goblins entre eles. Eles vem do norte (meio-elfos) e do sul (goblins). Os meio-elfos falam o idioma dela.
- Existem conflitos entre as populações locais.
- Os membros da expedição desaparecida estiveram ali 15 anos atrás, ela tem idéia do que aconteceu com eles, mas não consegue nos dizer se estão vivos ou mortos.
Seguimos a exploração dos arredores pelo resto do dia. O rio segue pelo sul. Ao oeste avistamos um antigo cemitério tribal.
Sam
Durante a semana eu me encontrei com vários aventureiros e decidimos que o passo mais adequado seria verificar e explorar o local da ponte quebrada para verificar qualquer possível perigo a sua reconstrução. Ao amanhecer de primeiro de Desnus, um dia que já foi considerado de bons augúrios, me encontro com o resto na Loja Pathfinder.
Lá a Capitã Eleanor revela que descobriu alguns usos para as Pedras Eônicas da cidade. Ficou surpreso com a capacidade de teleporte da mesma, e penso que serão bem úteis em situações de perigo. Conversamos um pouco e tento oferecer as moedas do Império Azlanti, para que fiquem expostas na Loja, mas a Capitã recusa. No fundo fico agradecido e penso que preciso verificar o preço para comprar um casa para poder trazer minha família de uma vez para aqui. Também irei aproveitar para ver se compro ferramentas para continuar a praticar meu nobre oficio.
Saindo da cidade e retornando a ponte, escuto a jovial Millie e ágil Raz conversando sobre um animal perigoso. Me surpreendo quando observo um crocodilos na beirada do rio, e fico preocupado se houverem mais pode ser perigoso construir a ponte e mover pessoas para aqui. Percebo que Kirel não gosta muito da ideia de limpar, mas infelizmente a não ser que consigamos retirar os crocodilos da área mais cedo ou mais tarde teremos que matar alguns. Bom acabamos atravessando o rio gastando mais tempo que o esperado.
Me preocupa um pouco a falta de interação de Ingra com o resto de nós, suponho que tenha tido muitas dificuldades em sua vida e prefira ficar mais isolada. Tentarei conversar mais vezes com ela e fazer ela ficar um pouco mais feliz, ninguém merece ficar sozinho. Bom Kirel, Ingra e eu achamos pegadas humanoides na área não muito recentes nem antigas demais. Raz deve pensar que fui preconceituoso ao falar que eram humanos, infelizmente alguns hábitos são difíceis de morrer. Encontramos algumas ruínas a oeste, mas decidimos explorar em outro momento. A fauna local é basicamente animais pequenos de planícies, como coelhos, badgers, e outros roedores. O maior animal visto foi o crocodilos do rio. Na costa, alguns caranguejos um pouco maiores que o normal, mas que se esconderam rapidamente com o aproximar do grupo. Apos isso acampamos e tivemos uma noite calma.
No outro dia fizemos uma rápida viagem a ruínas, durante a caminhada vimos algumas pegadas que me deixaram preocupado, mas continuamos avançando. Ao chegar as ruínas vemos que se trata de algum tipo de templo a deuses, parece que o tempo afetou o lugar e derrubou suas paredes, o tempo é incremente com as obras dos seres sencientes.
Raz sendo bastante corajoso e altruísta foi na frente para ver se não havia outros perigos. No meio do templo em ruínas estava uma estatua de uma mulher com símbolos lunares. E depois de um tempo uma estatua começou a se mover e caminhar reparando e fazendo a manutenção do templo. Conseguimos ter uma conversa com a estatua que parecia desejoso de contar a história do local e sua deusa chamada Acavna, mas como Atlana seu idioma é desconhecido para nós. Suspeito que seja Azlanti antigo, talvez se surgir a oportunidade irei permanecer no templo para a aprender e facilitar as comunicações.
Bom conseguimos nos entender e aprender algumas informações curiosas. Parece que a outras pessoas por aqui. Parece que a norte há um grupo de elfos ou meio-elfos, e a sul de goblins. Parece que há algum tipo de conflito entre os nativos. E parece que o pessoal da expedição do prefeito esteve aqui a 15 anos atras. O restante da exploração da região revelou que também não outros perigos exceto os crocodilos e que há um cemitério na região que vale a pena ser explorado.
Estou preocupado com a inocência de Zigue e triste pela tragédia que afetou Ingra. Espero que os dois possam aprender um com o outro.
Raz
Mais uma expedição, essa com um objetivo bem simples, explorar os arredores e entender se é seguro para os trabalhadores restaurarem a ponte... Não foi tão simples quanto imaginei. Logo próximo da ponte havia um crocodilo bem grande, eu diria até que era ele era enorme. Os dentes dele eram maiores que as minhas facas, porém ele estava sonolento e tranquilo, mas melhor não arriscar, né? A Maré estava alta e ninguém estava afim de brigar com um monstro daqueles no meio da água.
Decidimos atravessar o rio na margem sul, uns 5 minutos de caminhada. Foi uma sábia decisão, pois eu quase me afoguei, odeio ter que nadar sem conseguir tocar o chão, o problema é que normalmente não consigo, então talvez deva dizer que só odeio nadar. Levei um longo tempo pra conseguir atravessar um rio que seria um passeio caso tivéssemos uma ponte... É, a ponte é prioridade mesmo.
Ao explorar a região encontramos marcas de botas no solo... Pegadas de algum humanoides, interessante, não estamos mesmo sozinhos. Não soubemos identificar quão antigas eram as pegadas, mas não eram frescas, meses talvez. Avistamos também três grifos indo para oeste enquanto carregavam algo nas garras. Curioso, grifos, pegadas e crocodilos... Nenhum ouro ainda, infelizmente. Paramos para almoçar, aproveitei para beber um pouco de aguardente de Oleg que trouxe em um cantil, ela é horrível (por favor, não contem pra ele), mas me ajudou a lidar com as roupas molhadas. Terminamos de explorar a área durante a tarde e não encontramos nenhum perigo, parece que a área é segura e finalmente teremos uma ponte. Não vou precisar me molhar novamente.
Jantamos, acampamos e descansamos. Pela manhã fomos explorar ruínas que avistamos ao longe, fui na frente claro, o resto do pessoal é muito barulhento e tenho medo de sermos surpreendidos por alguém que já está nos escutando a muito tempo. Para nossa sorte, não havia nenhum perigo. Encontramos uma estátua falante chamada Celadon, que cuida dessas ruínas e mantem a estátua da deusa Acavna conservada, Celadon nos conta de forma rudimentar, pois não falamos seu idioma, que existem outros Goblins por aqui, acho que para o Sul. Fico feliz, finalmente alguém que eu vou conseguir entender o que fala! Talvez possa formar um bando por essas terras, meu último bando não terminou muito bem... Bom, Celadon também nos conta que há Elfos para o norte, talvez meio-elfos, pois ela apontou para Sam, já que não falamos o idioma e essa era a única forma de conversarmos.
Continuamos andando pela região em busca de tesouros, encontramos algumas moedas por aqui e por ali. A coisa mais promissora foi um cemitério, mas não fomos explorar. Espero que tenham enterrado alguns tesouros com os antigos donos.
Zigue
Acordo mais um dia preocupado com a ponte. As vezes penso na ponte. As vezes penso em Canela. Algumas vezes penso nos meu pais, irmãos e irmãs. O que está no meu alcance deusa? Ah sim, a ponte. Saber se preocupar com aquilo que você pode mudar é uma das lições mais importantes das antigas escrituras de Iomedae. Fui lá na loja conversar com a capitã e ver que companheiros se apresentaram para missão de assegurar área da construção da nova ponte.
Que alegria! Os companheiros da última vez estão de volta. Kirel, moça verde, Raz, pequeno verde, Sam, orelhas pontudas, e Millie, aquela que é muito pequena. Epa, tem uma moça nova aqui, Ingra, entre os pequenos, é a mais alta. Partimos para expedição, e oh deusa, sim ,temos que atravessar o rio novamente. Alguém precisa consertar a ponte! Para piorar, tem um crocodilo ali e a correnteza subiu. Que provação! Uma coisa que aprendi na fazenda foi: não mexe no bicho que tá quieto. Mas pode ser inseguro para os trabalhadores. Retiro minha armadura para nadar o rio, mas ainda assim o peso me atrapalha, peço ajuda a deusa. Ela me acalma e consigo atravessar. Que perigo! Alguém precisa consertar essa ponte!
Depois de um dia inteiro procurado por mais perigos na região, não encontramos nenhum. Que glória! Então para construção da ponte, só precisamos nos preocupar com os crocodilo. Acredito que uma escolta de aventureiros deve resolver. O pessoal comenta sobre pegadas de algumas semanas atrás. Espero que sejam povos amistosos. Nós avistamos ruínas um pouco mais ao oeste, decidimos partir ao amanhecer.
Ao chegarmos nas ruínas, Raz corajosamente decide ir na frente e averiguar se há perigos. Ele retorna dizendo que há um templo em ruínas e estátuas animadas cuidando. Estátuas vivas? Nos aproximamos, elas nos percebem e nos saudá. Sim, as estátuas também falam. Obrigado Iomedae por me permitir presenciar mais um milagre. Percebo através da simbologia do templo e das estátuas uma veneração a lua. A lua é um astro belo, traz luz para a escuridão da noite, quem quer que venere a lua não pode ser mal. As estátuas no convidam a sentar e ouvir um sermão que mal compreendo, até parece o sermão do padre Fidélio, só o mais alto clero o entendia.
O pessoal consegue extrair mais informações, como outros povos vivendo em conflitos aqui. Aproveitamos para explorar mais e descobrimos um cemitério. Ingra demonstra uma certa ansiedade em querer que mortos vivos existam por lá. Misericórdia deusa! Como alguém pode querer algo tão ruim? Pelas histórias mortos-vivos são corpos animados que devoram os vivos. Cemitérios deveriam ser locais de paz para que os vivos prestem homenagens para aqueles já se foram.
Voltamos para Refúgio, tento entender porque Ingra desejar mortos vivos, mas parece que alegria dela é o calor da batalha. Ela deve ter tido uma vida muito ruim para sua principal felicidade ser batalhar. Além disso, ela desacredita nos deuses, mesmo presenciando os milagres de hoje. Na verdade, não sei se ela não acredita em deuses ou se ela não acredita na utilidade deles. Mas é um estranho pensamento, nunca pensei se os deuses eram úteis ou não para mim. O que mais me chamou atenção foi a sabedoria de Kirel, sobre as coisas da vida e sobre os deuses, era não parece ter estudado em templo nenhum. Me parece que Gozreh ensina seus seguidores de outras formas que ainda são misteriosas para mim.
Millie
Mais um dia como uma exploradora! Acordei cedo pela manhã, (acordar cedo está começando a ficar mais fácil pra mim) e fui em direção a loja Pathfinder. Chegando lá fomos recebidos pela capitã. Eu sempre me sinto feliz vendo a capitã. Mas bom, a Ingra tá aqui também. Eu realmente não fui muito com a cara dela, ela é bem rude e fica querendo arrumar briga. Mas mudando de assunto! A capitã nos entregou uma pedra para colocar na Wayfinder. Vocês não vão acreditar. A PEDRA NOS TELETRANSPORTA DE VOLTA AO REFUGIO! Isso é muito incrível! Eu não sei como que os outros não ficaram tão impressionados quanto eu. Eu estou aqui há menos de uma semana e já estamos mexendo com magia desse nível!
Bom, nós saímos para explorar. Hoje nós iremos averiguar os arredores do rio, para construirmos a ponte! Chegando lá nos deparamos com um nível da água elevada e um crocodilo a nossa espera! Discutimos por um tempo do que fazer, mas eu sinceramente acho que pode ser perigoso ter esses animais por aqui enquanto o povo trabalha. Ai ai ai, o que faremos? Bom, de qualquer forma, andamos um pouco pra longe do bicho e atravessamos mais uma vez a nado. (Eu realmente to cansada de ter que me encharcar toda hora pra atravessar, precisamos dessa ponte!)
A Ingra continua a causar problemas, mas que garota! Argh, tá. Nós seguimos viagem até encontrarmos pegadas que foram identificadas como de "humanos". Adiante, uma ruína interessante! Mas deixamos para explorar no outro dia.
Certo. No dia seguinte nós seguimos em direção as ruínas. Eu queria só ir em direção a elas, mas acharam melhor mandar o coitado do Raz na frente. Ele investigou a área e retornou para nos avisar que estava tudo bem irmos. As ruínas em si eram bem legais, parecia ser religioso ou algo assim e tinha umas estatuas muito bonitas lá! E mais uma vez eu me surpreendo aqui, sério, depois de teletransporte eu achei que não me surpreenderia mais. MAS TINHA UMA ESTATUA VIVA, ANDANDO E FALANDO!
Nós tentamos conversar, mas ninguém falava a língua dela! Oh céus, com tanta magia ao meu redor, podíamos ter pelo menos uma que nos faz entender o que esse povo tá falando! E o pior é que a estatua parecia ser muito boazinha, tentava nos contar uma história. Não entendi nada, mas foi bem divertido! Gostaria de voltar lá novamente.
Nós seguimos investigando a área um pouco mais, mas não encontramos nada demais, apenas um cemitério meio bizarro. Nós temos que olhar esse lugar com cuidado em!
Expedição 1 - Gozran 26-27, 4720AR (26 de Abril de 2020)
Está expedição teve o objetivo de chegar ao farol, mas devido ao tempo não foi possível chegar no local. Está expedição trouxe informações interessantes como a existência de uma ponte quebrada que precisa ser reparada e o contato com uma Merfolk.
Exploradores: Kirel, Sam, Raz, Zigue e Millie
Kirel
Com alguns outros voluntários, fui pela manhã até a loja da sociedade Pathfinder para encontrar a capitã, que nos entregou uma bússola (mágica?) e nos nomeou membros da sociedade. Depois de uma breve conversa, partimos numa expedição em direção ao farol, além de Kendi e de mim, se juntaram à expedição um Goblin chamado Raz, um Meio elfo chamado Sam, um Humano chamado Zigue, e Millie, uma jovem anã.
Seguimos sem problemas, depois de 10 minutos de caminhada encontramos um rio e uma ponte quebrada, atravessar não é particularmente difícil, mas envolve um certo risco (eu mesma contei com a ajuda dos meus companheiros para não me machucar). Seguimos pela parte de cima da costa, com a vista do Oceano Arcadiano de um lado e da cadeia de montanhas ao Oeste. Até o momento, nenhum sinal de outras criaturas animais locais. Depois de algumas horas de caminhada, paramos para descansar. A noite passa sem nenhum evento.
Ainda me preocupam as conversas sobre "limpar o caminho" ou "usar a natureza como combustível para o farol", estou certa que se a população "civilizada" tentar desbravar essa área, acabarão por sentir a fúria de Gozreh, mas talvez eu consiga contribuir para encontrar uma forma harmoniosa de coexistência entre refúgio e a natureza local.
Logo pela manhã ouvimos gritos nas proximidades. Corremos para investigar e notamos uma sereia sendo atacadas por centopéias em meio a algumas algas. Tivemos um breve combate com as criaturas, sem nenhum incidente grave. Ao nos aproximar, notamos a mulher que gritava era na verdade uma sereia. Tentamos nos comunicar com ela, mas sem muito sucesso além de descobrir que o nome dela é Atlana. Sam ajudou a moça a voltar ao mar e depois de alguns minutos ela retornou, nos entregando um baú. Notando que uma tempestade se aproxima resolvemos voltar para o vilarejo e no caminho Raz consegue abrir o baú, revelando algumas riquezas e uma mensagem numa língua desconhecida.
Sam
Depois de conversar com o ferreiro Dourn do clã Bigornaférrea descobri que a cidade precisa de minério de ferro para retomar sua atividades em ferro, e descobri que a oeste há uma cadeia montanhosa. Fui a Loja da Sociedade onde o pessoal discutiu a situação da cidade e decidiram ir ao norte, em busca de um Farol que poderia ajudar na viagem de navios.
Ao sair da cidade se deparou com uma ponte quebrada, o grupo acabou atravessando o rio, que parece seguro para atravessar, e tendo alguns peixes para pescar. Durante o resto do dia não encontraram nada de interessante na viagem e montaram um acampamento.
No outro dia se escutou gritos numa praia, onde encontramos uma jovem sereia presa em algas sendo atacada por centopeias gigantes. Lidamos com as mesmas e soltamos a sereia descobrindo que a mesma só falava Aquan e uma lingua desconhecida, mas humana. Ajudamos ela voltar ao mar e a mesma se apresentou como jovem Atlana. Ela foi e voltou com o presente uma caixa com joias e moedas de ouro. Devido a uma tempestade retornamos ao Refúgio depois de explorar 8 milhas.
Ao retornar a vila, Millie e eu fomos ver o professor Caio. O mesmo disse que a carta estava em Azlanti antigo e que as moedas eram moedas de 10.000 anos do Império Azlanti. A carta era um agradecimento ou dote, não pode traduzir muito bem por conhecer apenas o Azlanti moderno.
Raz
Após me encontrar com a Capitã Eleonor na loja da sociedade Pathfinder, formamos um grupo de exploradores composto de Sam, Zigue, Millie, Kirel e eu, com objetivo de chegar até o Farol ao norte da costa e ter uma melhor visão da região ao redor de Refúgio.
Partimos de forma bem cautelosa, já que não temos nenhuma informação recente dos perigos da região. Bem próximo de Refúgio identificamos uma antiga ponte que desabou, ainda há cordas para atravessar o rio, mas não parecem sustentar muito peso. A maioria do grupo atravessou a nado, não parece muito difícil, mas também não é completamente seguro.
O restante do dia não teve nenhuma complicação, acampamos, nos alimentamos e descansamos tranquilamente.
Durante a manhã, assim que começamos a recolher o acampamento, escutamos um grito em um idioma desconhecido e fomos investigar. Ao chegar a praia, encontramos uma sereia presa em algas e prestes a ser atacada por centopeias gigantes. Lidamos com as centopeias sem muitos problemas e conseguimos liberar a sereia das algas.
Zigue
Era uma bela manhã, pensei em Canela, preciso de dinheiro para tê-la de volta. Talvez a capitã tenha algum trabalho para hoje. Na loja do Pathfinder encontro um grupo de exploradores que querem reabrir o velho Farol ao norte. Vamos juntos e logo no começo da jornada tem um rio para atravessar. Odeio nadar de armadura. Mas tem uma corda, isso ajuda. Todos conseguem atravessar, mas a mulher verde tem dificuldades. Alguém precisa consertar essa ponte. Ainda bem que eu estava segurando uma corda amarrada na cintura dela. Ela engole bastante água, me fez lembrar no dia que ajudei tirar Mimosa atolada na lama e cai e engoli um monte de barro. Puxo ela de volta, conto a história de Mimosa, ela não se parece animar. Ela tenta novamente e consegue. Agora é minha vez. Odeio nadar de armadura. Alguém precisa consertar essa ponte. Atravesso sem problemas, mas agora estou todo molhado. Odeio nadar de armadura! Alguém precisa consertar esta ponte. Caminhamos o dia inteiro, ninguém quer ascender fogueira, chama atenção e o grupo diz podem ver no escuro. Eu não consigo ver no escuro, fecho os olhos, rezo para Iomedae nos proteger. É minha vez de ficar de guarda. Eu não enxergo nada. Rezo para Iomedae. Acabou meu turno de guarda, volto a dormir, rezo novamente, pego no sono.
Acordei, nada de mal aconteceu. Iomedae ouviu minhas preces. Na nossa primeira refeição, ouvimos gritos. Pela deusa, alguém precisa de ajuda. Nos deparamos com uma mulher presa em algas e centopeias gigantes indo atrás dela. Eu e a baixinha do grupo corremos para proteger a pobre moça enquanto o resto do grupo nos dava cobertura. Uma das centopeias tenta morder moça, mas eu faço uma prece de proteção, vitima é mordida, mas é poupada de qualquer ferimento. Um milagre! Oh deusa Iomedae! Como você é boa e escuta as preces de sua humilde espada. A moça verde dispara flechas de gelos contra as criaturas, outro tipo de milagre, parece ser de um deus diferente. Mas ela está nos ajudando, isto é o que importa. As centopeias são mortas, a pobre moça é metade peixe, não veste roupas e fala em um idioma que eu não entendo. Nudez me deixa desconfortável, me falaram desde pequeno que não é bom andar despedido por ai. Mas me explicaram que ela vive o dia inteiro no mar, para eles é normal. Faz sentido, eu não gosto de nadar com armadura, se tivesse que nadar o dia inteiro também iria preferir ficar sem roupa. Muito mais prático. Perdido em meus pensamentos vejo Sam carregar a moça para o mar. Que atitude bondosa e honorável, faço um elogio. A moça-peixe volta com um baú de presente, o pequeno verde diz que vai tentar abrir enquanto voltamos para Refúgio, já que uma tempestade se aproxima.
Millie
Ohh! Então eu tenho que documentar tudo que aconteceu na viagem!? Pois bem, vamos ver. Er... Naquela manhã eu acordei bem cedo! Mais cedo do que costumo acordar, eu estava bem exausta, mas era um dia bem importante, eu ia receber a minha primeira missão! Fui em direção a loja da sociedade, lá eu me encontrei com a capitã e os outros pathfinders. Nós conversamos sobre o que fazer, opções de caminhos foram dadas. Mas o mais importante! ELA NOS ENTREGOU WAYFINDERS! Eu fiquei tipo Oooooque, e ela passou entregando e era verdade! Eu não sabia se eu chorava ou se eu pulava na capitã. Ela nos fez exploradores oficiais, verdadeiros pathfinders!
Eu ainda não sei muito sobre os outros, mas tinha aquela moça verde bem bonita, a Kirel, e ela tinha um companheirinho. EU JURO, FOI A COISA MAIS FOFA QUE EU JÁ VI NA MINHA VIDA! Eu conheço Kendi faz só um dia, mas se algo acontecesse com ele eu mataria todo mundo naquela sala e me mataria em seguida.
Depois daquilo nós saímos em direção a um farol. Não demorou muito, nos encontramos com uma ponte caída. A única saída foi atravessa-la nadando. Eu atravessei sem problemas, só me assustei com um peixe no meio do caminho e perdi um pouco da compostura. Oh, aquele moço goblin, Raz, atravessou andando na corda! Foi muito legal. Pena que depois disso tivemos um problema com a travessia da Kirel, ela quase se afogou, eu juro, meu coração quase saiu pela boca! Mas no final deu tudo certo e seguimos viagem.
Nada de muito interessante aconteceu depois. Eu queria puxar a minha flauta para tocar, mas fiquei receosa de atrair alguma coisa para a gente. Eu descobri mais sobre os outros nesse caminho. Todos parecem bons e gentis. Estou meio preocupada com aquele moço, Zigue, ele não parava de falar da égua dele e de como sente falta dela. Espero que se reúnam novamente!
No outro dia nós acordamos bem cedo nesse dia, logo ao nascer do sol. Eu teria continuado dormindo se não fosse por um longo e audível grito, não muito longe de onde estávamos! De repente todo o meu sono desapareceu e eu levantei em um pulo, pronta para ajudar quem quer que estivesse em perigo!
Nós seguimos o som até chegar em uma praia. Eu realmente não esperava pelo que encontramos lá. PRESA EM MEIO A ALGAS, UMA SEREIA!! Uma sereia! Pode acreditar!? Eu nunca imaginei que veria uma sereia de verdade. Minhas aventuras tinham acabado de começar e eu já estava encontrando com sereias! Isso me deixou muito feliz. Mas calma ai! Não foi só isso. A sereia, pobrezinha, estava presa e prestes a ser atacada por centopeias gigantes! Eu corri o mais rápido que eu podia para socorrer a moça. Os meus companheiros vieram em seguida, alguns ficando atrás e ajudando de longe. Eu não me lembro muito bem do que aconteceu depois, eu sempre perco um pouco a cabeça quando essas coisas acontecem. Talvez eu devesse meditar sobre isso! Mas nós conseguimos acabar com as criaturas e salvar a sereia.
Conversamos com ela, ou pelo menos tentamos. Ela falava em alguma língua que ninguém entendia. Eu consegui descobrir que o nome dela era Atlana! Infelizmente não conseguimos descobrir muito mais. Isso me deixou muito triste, eu queria muito fazer amizade com ela! Antes de ir embora ela nos trouxe um presente! Mas que boa moça, espero poder vê-la novamente! Nós fomos embora e Raz abriu o baú, revelando alguns tesouros e uma nota.
Nós voltamos para o Refúgio, já que uma tempestade se aproximava. Lá, junto de Sam, eu fui até o professor Caio, que decifrou da melhor forma que podia a nota. Ela era de um reino perdido e tinha mais de 10 mil anos! A carta era algum tipo de agradecimento. Eu fiquei muito animada com tudo isso. Um reino há muito perdido em algum lugar dessas redondezas, dá pra acreditar!? Mal posso esperar pelas minhas próximas aventuras!